Muitas vezes,
mais do que eu sentia que podia no momento,
mais do que eu sentia que saia de mim naturalmente,
no meio do chumbo trocado, de nossa artilharia, gradativamente mais pesada,
eu quis apenas te amar,
amparado no medo de está como uma certeza feia.
feia e infelismente gradativamente maior.
Em algo que, se não era tão recente,
eu sempre quis fosse.
Como que querendo concervar o frescors das coisas novas e descobertas
E como que buscando um motivo pra te amar
por não sentir, naqueles momentos de ódios, haver motivos,
com medo de está certo
no final das contas
cedo ou tarde
eu te amava sem motivo,
e esquecia que eles faltavam.
Acreditava te amar.
Algumas vezes mais cedo
outras vezes mais tarde.
E como que brotando das cinzas,
e numa via de mão única,
só te amava.
E aquilo era como se fosse o sentido essencial,
amar e amar, pra poder amar.
Antes essa figura, esse estilo, de sentir,
já morava dentro de mim, por encontrar subsidios externos,
e movido por esse ethos, também me movia por saber que eu ja te queria por imagem,
por representação dos meus desejos,
por realização de conquista.
Então era coerente que eu seguisse me esforçando,
ainda que depois dos 3 primeiros segundos,
você já tivesse me dado cores não bonitas.
E numa via de mão única
logo surgia no caminho meu encontro como o que eu procurava.
E dia após dia mais eu tinha que encontrar motivos numa mão única.
E sem reclamar, eles sempre vinham mesmo.
Mas muitas vezes eu me pergunto (...)